A associação afirma que, “passados cinco anos, a PSP continua a não estar preparada” para lidar com a imigração, citando situações como o reforço do trabalho dos inspetores da PJ nas fronteiras e casos de burnout entre agentes da PSP destacados para os aeroportos. Destaca também “os alertas feitos por companhias aéreas e por embaixadas de países terceiros, que têm chamado a atenção para o caos no controlo de fronteira do aeroporto de Lisboa”.
Sobre a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), responsável pela área documental dos imigrantes, refere que “já muito foi dito e escrito sobre a incapacidade e a impreparação da AIMA para dar resposta aos desafios que exige uma gestão da imigração equilibrada, adequada, célere e competente”. E reitera as “críticas ao modelo instituído”.
O DN questionou a PJ sobre as medidas de coação impostas aos detidos, mas ainda não obteve resposta. Além dos agentes de autoridade, foram detidas outras seis pessoas, dois estrangeiros e quatro portugueses, suspeitas de integrarem a organização criminosa que tinha como alvo trabalhadores imigrantes. Segundo a Judiciária, terão sido pelo menos 500 as vítimas.
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