Nos 385 anos da Restauração da Independência, que se assinalaram esta segunda-feira, Marcelo Rebelo de Sousa esteve presente nas cerimónias, como sempre fez desde que é presidente da República.

No último 1.º de Dezembro presidido por Marcelo Rebelo de Sousa, o chefe de Estado aproximou-se das pessoas que assistiam às cerimónias, inclusivamente do grupo de extrema-direita que ali estava.

A associação “Portugueses Primeiro”, que tem estado na mira da Polícia Judiciária, esteve junto à Praça dos Restauradores para assistir à cerimónia comemorativa do Dia da Restauração.

Os elementos do grupo nacionalista disseram ao presidente da República que já devia ter saído do cargo há mais tempo.

“Estou muito feliz que vai terminar o seu consulado e vai-se embora do país”, disse um deles, com outro a confrontá-lo com o caso de alegado favorecimento a duas crianças gémeas no Serviço Nacional de Saúde.

O incidente durou breves momentos antes de o chefe de Estado entrar no carro e deixar o local das cerimónias.