O F. C. Porto realizou na segunda-feira à noite a gala anual Dragões de Ouro, na qual premeou uma série de figuras distintas do clube, desde atletas, sócios ou até funcionários.
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A cerimónia ficou, ainda, marcada por homenagens, com especial destaque para “A quem tanto nos deu” dedicada a Jorge Nuno Pinto da Costa, Jorge Costa, Diogo Jota e André Silva, que, cada um à sua medida, marcou um trajeto ao serviço dos azuis e brancos.
Na plateia houve reações muito fortes e emocionadas, incluindo Estela Rito Costa, viúva de Jorge Costa, João Pinto, André Villas-Boas e Francesco Farioli. No final, após terminar o vídeo, toda a plateia levantou-se para um aplauso sentido.
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De recordar que na abertura da gala, André Villas-Boas, presidente do F. C. Porto, já tinha feito um discurso na qual relembrou a memória das quatro figuras dos azuis e brancos que partiram este ano.
“Nos últimos meses, o F. C. Porto perdeu duas grandes figuras que na sua história marcaram profundamente a nossa vida associativa. Partiu Pinto da Costa, o Presidente dos Presidentes, o homem que transformou este clube numa referência mundial, que acreditou sempre que o F. C. Porto podia ser muito maior e que nos guiou em décadas de conquistas, à data de hoje, as mais importantes do futebol português. Jorge Nuno Pinto da Costa foi o maior dirigente desportivo do futebol mundial e o maior Presidente da História do FC Porto”, começou por dizer o dirigente azul e branco, recordando também o lendário “Bicho”.
“Partiu também o nosso querido Jorge Costa – o nosso Bicho – capitão e dirigente, exemplo de coragem, de lealdade e de paixão pelo emblema; de um amor profundo pelo seu Clube, pelas tradições do Porto e do F. C. Porto. Formado na Casa, jogador da Casa e veículo transmissor de energia, de nobreza e de alegria. ‘Adoro isto, adoro o balneário’, dizia frequentemente, e com saudade. Se há alguém que nos inspira como ninguém, és tu, meu querido amigo Jorge”, acresencentou, não esquecendo ainda a trágica perda dos irmãos Diogo Jota e André Silva.
“E perdemos ainda dois jovens que levaram o nome do F. C. Porto muito longe: Diogo Jota e André Silva, talentos que partiram demasiado cedo, mas que deixaram um rasto de orgulho em todos nós. Estas perdas doem. Tocam-nos como portistas e como pessoas. Mas, ao mesmo tempo, obrigam-nos a olhar para o legado que deixaram e a transformá-lo em responsabilidade. Sem memória, não há história. Sem memória, não há futuro”, concluiu.