“Há 30% de contratos precários, gente que vive no arame todos os dias, com vida instável, que vive apertada, sem condições para aceder a uma habitação, dois milhões e 700 mil trabalhadores em horários desregulados, sem tempo para si ou para a sua família – é esta a realidade”, diz Paulo Raimundo, secrerário-geral do PS;

“E é sobre esta realidade que a sua proposta – não é só sua, é do Chega, do CDS, Inicistiva Liberal, a mando do patronato – não é mais do que ainda mais precariedade, mais banco de horas, mais desregulação dos horários de quem trabalha, mais pressão sobre os salários, despedimentos sem justa causa. É isto que está em cima da mesa. A sua proposta não vai resolver nenhum dos problemas com que nos confrontamos hoje, vai aumentá-los em tudo.”

“Nenhum um jovem não está impedido de nada se tiver um contrato permanente, mas com um contrato temporário isso impede-o de muita coisa, inclusivé de um crédito à compra de casa. É este o seu conceito de moderno?”, pergunta.