Portugal já pode começar a planear alguns jogos do Mundial 2026, onde pode enfrentar dois estreantes na competição, sendo muito provável que terá pela frente um jogador do Benfica e outro do Sporting. A seguir, fique a conhecer os adversários (certos e possíveis) de Portugal no maior Campeonato do Mundo de sempre, sendo certo que serão os primeiros duelos em toda a história da Seleção Nacional com qualquer uma destas seleções.
A Colômbia está de regresso ao Mundial depois de ter falhado a qualificação para o Qatar. Será a sétima ida do país ao torneio e, provavelmente, a despedida de uma das suas maiores figuras dos grandes palcos: James Rodríguez, que fará 35 anos no decorrer da prova, mas parece transcender-se quando representa a seleção.
Richard Ríos foi indispensável para o selecionador Néstor Lorenzo nos últimos jogos da fase de qualificação sul-americana. O jogador do Benfica foi titular na vitória (2-1) com a Argentina e no empate (1-1) com o Brasil, ajudando a Colômbia a ficar no 3.º lugar, à frente da canarinha e do Uruguai.
Luis Suárez, avançado do Sporting, soma apenas oito internacionalizações, em 2025 voltou a jogar pela seleção após uma ausência de três anos e assinou um póquer frente à Venezuela. Se continuar com a forma que tem apresentado pelos leões, pode, tal como Ríos, ir ao primeiro Mundial da carreira.
Luis Díaz, ex-FC Porto, será a maior estrela desta seleção, a par de James. A fazer uma época bombástica pelo Bayern (13 golos e 6 assistências em 20 jogos), será uma das maiores armas apontadas à baliza de Portugal.
O Uzbequistão vai participar pela primeira vez no Mundial. Abdukodir Khusanov é o jogador com maior visibilidade, já que aos 21 anos atua no Manchester City, mas costuma ser um dos defesas-centrais suplentes – tem somente sete jogos esta época. Eldor Shomurodov é outra das principais figuras. Avançado com passado no futebol italiano, nomeadamente na Roma, joga agora no Basaksehir.
A seleção tem-se destacado mais a nível de formação, tendo chegado, nos últimos 15 anos, a fases a eliminar do Mundial de sub-17 e de sub-20, para além de também ter estado nos Jogos Olímpicos de Paris no ano passado.
Dentro de campo, o 2.º lugar num grupo com Irão, Turquemenistão e Hong Kong, no qual não perdeu nenhum jogo, carimbou o inédito bilhete. E a festa foi de arromba, com o presidente do país, Shavkat Mirziyoyev, a oferecer um carro a cada jogador da Seleção. Isto num país onde carros Chevrolet são abundantes, já que está lá sediada uma grande fábrica da marca.
República Democrática do Congo, Jamaica ou Nova Caledónia, daqui sairá a última seleção para o grupo de Portugal. Para se decidir quem vai ao Mundial, os países insulares vão enfrentar-se e o vencedor desse jogo discute o lugar na prova com os africanos.
A República Democrática do Congo ficou no 2.º lugar do grupo de qualificação, atrás do Senegal, e depois eliminou Camarões e Nigéria num play-off para estar a um passo do Mundial, com o ex-FC Porto Chancel Mbemba a ser herói. Com a nomenclatura atual o país nunca foi a um Mundial, mas como Zaire esteve na edição da prova em 1974.
A Jamaica falhou o apuramento direto devido ao conto de fadas de Curaçao, ficando atrás do país mais pequeno de sempre, em termos populacionais, a ir a um Mundial, na fase de qualificação. Com Demarai Gray, Michail Antonio e Leon Bailey como principais figuras, a Jamaica só tem um Mundial no currículo, em 1998.
Com o lugar 149 no ranking FIFA, a Nova Caledónia ganhou um grupo de qualificação na zona da Oceânia, à frente de Fiji, Ilhas Salomão e Papua-Nova Guiné. O território, que pertence a França, nunca esteve tão próximo de ir a um Campeonato do Mundo.