O design vanguardista chamou a atenção do mundo da arquitetura por ser o responsável por edifícios emblemáticos como o Museu Guggenheim
Frank Gehry, conhecido por criações ousadas e caprichosas de torres inclinadas, como o Museu Guggenheim em Bilbao, morreu esta sexta-feira na sua casa em Santa Monica, Califórnia, aos 96 anos, informa o New York Times.
Vencedor de prestigiados prémios como o Pritzker em 1989, ou o Praemium Imperiale do Japão, em 1992, Frank Gehry, conhecido por ser um dos primeiros arquitetos a perceber o potencial libertador do design assistido por computador, criou uma série de edifícios emblemáticos, muitos deles amplamente considerados obras-primas, que, pela ousadia escultural, revolucionaram a arquitetura barroca do século XVII.
A sua entrada no panorama arquitetónico ocorreu em 1978 com a conclusão da sua casa em Santa Monica, na Califórnia, onde viveu durante quatro décadas, e onde viria a morrer esta sexta-feira. Desde aí, o design vanguardista chamou a atenção do mundo da arquitetura ao ser responsável por edifícios emblemáticos como o Vitra Design Museum, na Alemanha, o Museu Guggenheim, em Espanha, ou o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles.
Frank Owen Goldberg nasceu a 28 de fevereiro de 1929, num bairro operário de Toronto, filho de Irving e Sadie (Caplan) Goldberg. O pai exerceu várias profissões, desde a gestão de um mercado à venda de máquinas de pinball e caça-níqueis. Frank cresceu com a irmã, Doreen, numa casa de dois andares revestida a tijolo e telhas de alcatrão, um material que, mais tarde, viria a incorporar alguns dos seus projetos.
A informação da sua morte foi dada por Meaghan Lloyd, chefe de gabinete de Gehry, que, ao New York Times, revelou que uma doença respiratória poderá estar na origem da morte do arquiteto.