Relatamos pela primeira vez a nova espécie de Rickettsia em uma série de casos de 2020 envolvendo três cães.
Barbara Qurollo, professora e autora do estudo publicado na revista Emerging Infectious Diseases
Segundo Qurollo, recentemente mais animais testaram positivo para a mesma bactéria. “Desde então, recebemos amostras de mais 16 cães que estavam infectados com o mesmo patógeno. Também conseguimos cultivar a nova espécie a partir do sangue de um dos cães naturalmente infectados.”
Embora a equipe ainda não tenha confirmado qual espécie de carrapato transmite a R. finnyi, os pesquisadores acreditam que o vetor seja o carrapato-estrela-solitária. A distribuição geográfica desse carrapato coincide com as regiões de onde vieram os cães doentes, reforçando a suspeita.
Carrapato-estrela Imagem: ViniSouza128/Adobe Stock
As infecções causadas pela nova bactéria variam de moderadas a graves. Entre os sintomas observados estão: febre, letargia e baixa contagem de plaquetas.
A maior parte dos cães se recuperou com tratamento antibiótico. Entretanto, um cão morreu antes de receber diagnóstico, outro precisou ser submetido à eutanásia e um terceiro sofreu recaída após o tratamento e morreu de síndrome nefrótica.