Durante uma conversa com a revista TV 7 Dias, o apresentador Manuel Luís Goucha mostrou-se indiferente à habitual euforia do fim de ano. Quando questionado sobre os planos para celebrar a passagem para 2026, o comunicador respondeu de forma direta: “Não ligo nenhuma. As melhores passagens de ano foram a fazer Uma Canção para Ti, no Campo Pequeno, com a Júlia Pinheiro. As melhores são a trabalhar.” Lembrou ainda momentos marcantes em televisão: “Foram duas em Uma Canção Para Ti e foi um Big Brother com o Cláudio Ramos.” E concluiu, com o humor que o caracteriza, que a última noite do ano será tranquila: “A passagem de ano, certamente, passo a dormir. Eu deito-me cedo, às 21h00. Não sei se resisto até às 00h00“.
O apresentador destacou o sentimento de gratidão que tem pela vida, descrevendo os últimos anos como uma sequência de felicidade e equilíbrio: “Estou imensamente grato à vida, surpreendentemente, a minha vida tem sido maravilhosa, portanto, o meu desejo é que 2026 seja igual a 2025, 24, 23, e por aí fora.” Quando o tema passou a ser a idade — Goucha completa 71 anos a 25 de dezembro —, o comunicador reagiu com boa disposição: “Ai vou? Não dei por isso (risos)“.
Demonstrando uma postura leve perante o tempo, comentou ainda: “Não ligo nenhuma à astrologia, mas dizem que o Capricórnio envelhece bem. Ao sair da cama dou pelos 71 anos (risos), já não tenho a agilidade… energia tenho, as pernas é que podem não responder logo.”
Com a maturidade de quem vive intensamente cada projeto, Goucha partilhou também a importância de se manter ativo: “Acho que o segredo para isso é estar ocupado, ter projetos, por isso é que acho muito bem aquelas pessoas que se reformam e que depois têm projetos e vão fazer coisas que adiaram ao longo da vida e descobrem um talento que achavam que não tinham, mas que a vida não permitiu que eles desenvolvessem.” De forma convicta, rematou com uma máxima pessoal: “Estar parado é morrer a caminho da morte. Isso eu não quero para a minha vida. Eu sei que tenho 71 anos, que bom, a minha mãe morreu aos 101 lúcida da cabeça, a idade não me pesa coisíssima nenhuma“.