A próxima entrada da série Battlefield continuará a usar o motor gráfico Frostbite e, de acordo com os produtores, essa decisão não é apenas uma questão de hábito. Numa entrevista ao site espanhol 3DJuegos, David Sirland, produtor sénior do jogo, explicou que os mecanismos de destruição presentes em Battlefield 6 não seriam possíveis de reproduzir num motor genérico como o Unreal Engine 5.


Para Sirland, o Frostbite foi desenvolvido tendo em mente as necessidades específicas do jogo, o que permite que certas funcionalidades, como a destruição dinâmica de ambientes, sejam executadas com mais eficiência. Embora ele admita que resultados semelhantes poderiam ser alcançados com motores genéricos, isso exigiria muito mais esforço, e os produtores do estúdio estão muito familiarizados com o Frostbite, o que contribui para um processo de produção mais fluido.


Alexia Christofi, também produtora, deixou claro que a equipa está acostumada a trabalhar com esse motor e que mudar para outro sistema exigiria um longo processo de adaptação, tanto em termos técnicos quanto humanos. A experiência adquirida ao longo dos anos com o Frostbite acabou por ser um fator decisivo na opção de continuar como está.


Enquanto o lançamento oficial de Battlefield 6 está marcado para 10 de outubro, os jogadores vão ter a oportunidade de experimentar o jogo nos próximos dias. A versão beta aberta estará disponível de 9 a 10 de agosto e de 14 a 17 de agosto, com três mapas, Iberian Offense, Liberation Peak e Siege of Cairo, e modos como Conquest, Breakthrough, Domination e King of the Hill.


Battlefield 6 será lançado para PC, PlayStation 5, Xbox Series X|S.

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