A nova geração do Nissan Juke chega em 2026 e será exclusivamente 100% elétrica, mas poderá não ser o fim do Juke a combustão.
A próxima geração do Nissan Juke será exclusivamente 100% elétrica. Uma decisão que já foi confirmada, mas isso não significa que seja o fim da relação entre o Juke e os motores de combustão.
Tal como já vimos acontecer com outros construtores, há a possibilidade da geração atual, a combustão, continuar à venda no mercado europeu, em paralelo com a nova geração elétrica.
Esta é uma possibilidade que se encontra em cima da mesa e que foi avançada por executivos da marca ao Automotive News Europe. A acontecer, não só dá aos consumidores mais opções de escolha, como permite à Nissan obter volumes de vendas e manter quota de mercado, que não são possíveis só com o elétrico.
© Nissan A geração atual do Nissan Juke continua com uma boa procura no mercado europeu, especialmente em países como o Reino Unido, França, Espanha e também em Portugal, onde está no Top 10 dos carros mais vendidos.
A nova geração do Nissan Juke será produzida na fábrica de Sunderland, no Reino Unido, precisamente onde produz o Juke atual. A nova geração partilha a base (AmpR Medium) com o novo Leaf e o futuro Qashqai elétrico e o design será inspirado no protótipo Hyper Punk.
Caso se confirme a extensão da produção da geração atual do Nissan Juke, este assumirá o papel de entrada na gama que também já detém hoje — o Micra a combustão já não se encontra em comercialização.
Ainda que a sua presença no mercado se possa prolongar mais alguns anos, não está prevista nenhuma atualização para o Nissan Juke atual. Recorde que, hoje, o Juke está disponível com uma motorização a gasolina (1,0 litro, turbo e 114 cv) e outra híbrida (1,6 litros, motor elétrico e 143 cv).
Estratégia de transição faseada na Europa
São vários os construtores que estão optar por manter em comercialização mais tempo que o previsto modelos a combustão em paralelo com os seus equivalentes elétricos.
A Renault, por exemplo, está prestes a revelar uma nova geração do Clio, com motorizações a combustão, continuando a partilhar o segmento com o Renault 5 exclusivamente elétrico. A Volkswagen pretende fazer o mesmo com o Polo e com o ID.2.
A Nissan, que passa por um processo de restruturação profunda, vai seguir o exemplo prudente dos parceiros e concorrentes, face à adoção mais lenta que o projetado dos automóveis elétricos no mercado europeu.
Mesmo sem grandes investimentos adicionais, a atual geração do Nissan Juke continua a registar bons níveis de vendas na Europa. Se a procura se mantiver, não existe razão para o retirar já de cena.
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