Nasceu na Índia, em 1952, onde se formou em Física. Mas nunca foi esse o seu caminho. Depois de obter o doutoramento, começou tudo de novo para se tornar biólogo molecular. Aquele que, em 2009, receberia o Nobel da Química, junto a mais dois cientistas, pela sua pesquisa sobre a estrutura e as funções do ribossoma — relatada ao detalhe no seu livro de memórias “Gene Machine”, de 2018. Após três décadas nos EUA, mudou-se para Cambridge, Inglaterra, e ali dirige o importante Medical Research Council Laboratory of Molecular Biology. Presidente da Royal Society entre 2015 e 2020, publica agora “Porque Morremos”, editado pela Temas e Debates, que este ano já venceu o Prémio de Melhor Livro de Biologia atribuído pela Associação de Editores Americanos. Venki Ramakrishnan escreveu-o com um propósito: dar aos leitores as ferramentas mentais que lhes permitam, no meio da avalanche de informação sobre como contrariar o envelhecimento e fomentar a longevidade, distinguir a magia, ou o extremo otimismo, da verdadeira ciência. “Não sendo um livro de receitas que nos diz o que fazer, ao apostar no conhecimento e na informação, a receita acaba por vir do próprio leitor”, diz nesta conversa com o Expresso.
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