DEZEMBRO VERMELHO

 

Tais
informações são apresentadas neste Dezembro Vermelho, mês da campanha de
conscientização e combate ao HIV, à AIDS e outras Infecções Sexualmente
Transmissíveis. Segundo a ginecologista Helaine Besteti, membro da
Comissão Nacional Especializada em Doenças Infectocontagiosas das Associações
de Ginecologia e Obstetrícia, a luta para controlar a sífilis congênita se
estende desde a década de 1980.

“Na
realidade, sempre tivemos problema com a questão da sífilis no Brasil. Ainda
não conseguimos encarar a redução dessas cifras há muitos anos”, disse. Apesar
de ser uma doença mais fácil de diagnosticar, rastrear e barato de tratar, em
relação ao HIV, por exemplo, ainda não conseguimos o enfrentamento
adequado para a redução significativa entre as mulheres jovens e também em
fetos recém-nascidos.

“Então, temos um problema
sério no Brasil, tanto com relação à população adulta jovem e, consequentemente,
na população em idade reprodutiva, e daí o aumento na transmissão vertical”. Para
a médica, a sífilis é um desafio que ainda não conseguiu resultados positivos,
diferentemente do que foi conseguido em relação ao HIV.