Esta força seria “composta por contribuições de nações voluntárias e apoiada pelos Estados Unidos”, que liderariam, por seu lado, um “mecanismo para monitorizar e verificar o cessar-fogo”, anunciaram os líderes europeus.
Segundo a declaração, estes responsáveis concordaram com os EUA em “trabalhar em conjunto para fornecer à Ucrânia fortes garantias de segurança e medidas para apoiar a recuperação económica como parte de um acordo para pôr fim à guerra”.
Isto incluiria “apoiar a Ucrânia no reforço das suas forças armadas, que deverão manter-se num nível de 800 mil soldados em tempo de paz”.
Também apelam à Rússia para aceitar “um cessar-fogo”. O documento sublinha que “agora cabe à Rússia mostrar a sua vontade de trabalhar por uma paz duradoura aceitando o plano de paz do presidente Trump”.
Segundo o mesmo texto, Moscovo deve “demonstrar o seu compromisso em pôr fim aos combates aceitando um cessar-fogo”.

Foto: Markus Schreiber/EPA
A declaração foi emitida no âmbito de um encontro que decorre esta noite em Berlim, reunindo o chanceler alemão, Friedrich Merz, os primeiros-minsitros britânico, Keir Starmer; da Polónia, Donald Tusk; da Suécia, Ulf Kristersson; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Noruega, Jonas Gahr Støre; bem como as chefes de Governo de Itália, Giorgia Meloni, e da Dinamarca, Mette Frederiksen, para além do presidente francês, Emmanuel Macron.
Participam ainda na cimeira a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, António Costa.
Todos estes líderes subscreveram a declaração, que se mantém aberta à adesão de outros países.
Estão igualmente presentes no encontro o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
No domingo, o chefe de Estado ucraniano reuniu-se na capital alemã com os enviados da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner (genro do presidente norte-americano).
Donald Trump deverá igualmente participar na cimeira por videoconferência.