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Não é segredo que Mark Hamill teve seus problemas com algumas decisões criativas de Star Wars: Os Últimos Jedi, de Rian Johnson. Mas apesar de tudo, Hamill agora diz que ficou satisfeito com o desfecho dado a Luke Skywalker.
Em entrevista no programa CBS This Morning, Hamill disse que acredita que foi um encerramento digno para o personagem.
“Na verdade, não só achei que era o momento certo para deixar a franquia, como também pensei que seria uma boa saída. Porque, por mais que você goste de uma boa entrada, você quer que sua saída seja digna.”
Em Star Wars: Os Últimos Jedi, Luke Skywalker tem uma morte pacífica e poética, que serve como seu ato final de sacrifício e redenção.
Diferente do que parece inicialmente, Luke nunca sai fisicamente da ilha de Ahch-To (onde ele estava exilado). No clímax do filme, quando ele aparece no planeta Crait para enfrentar Kylo Ren e a Primeira Ordem, ele está usando uma técnica extremamente avançada e perigosa: uma Projeção da Força. Ele projeta sua imagem através da galáxia para estar presente em dois lugares ao mesmo tempo.
Em Crait, Luke não luta para matar. Ele usa sua aparição para distrair Kylo Ren e ganhar tempo, permitindo que os remanescentes da Resistência (liderados por Leia) fujam pelos fundos da base. Quando Kylo tenta golpeá-lo com o sabre de luz, a lâmina passa direto por ele, revelando a ilusão.
O esforço físico e mental para manter essa projeção através de uma distância interestelar é fatal. De volta à ilha em Ahch-To, vemos o corpo físico de Luke suspender a meditação, exausto.
Ele sobe em uma pedra, olha para o horizonte e vê um pôr do sol binário (dois sóis), uma referência visual direta à famosa cena de Uma Nova Esperança em Tatooine, onde sua jornada começou. Em paz e com seu propósito cumprido, Luke desaparece, tornando-se um com a Força, assim como Obi-Wan Kenobi e Yoda fizeram antes dele.
Star Wars: Os Últimos Jedi está agora disponível no Disney+.
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