Há exatos nove anos, em 27 de dezembro de 2016, o mundo perdia atriz Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia. Além do luto na cultura pop, sua partida deu início a um complexo processo sucessório envolvendo um patrimônio de US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões) e intensos conflitos familiares.
Diferente de astros que enfrentam crises financeiras, Fisher deixou finanças sólidas, incluindo contas bancárias robustas, joias, obras de arte e direitos de imagem. Um ponto de confusão na época foi um seguro de US$ 50 milhões; contudo, o valor não foi para a família, mas sim para a Disney/Lucasfilm, visando cobrir custos de produção após sua morte.
Quem é a herdeira?
Aliás, a beneficiária exclusiva de Carrie foi sua única filha, Billie Lourd. Ela herdou ativos líquidos, royalties de livros e a icônica mansão em Beverly Hills, situada no mesmo terreno da propriedade de sua avó, Debbie Reynolds. Com o falecimento de Debbie apenas um dia após o de Carrie, o complexo imobiliário foi vendido por US$ 18 milhões, e itens pessoais foram leiloados para instituições de saúde mental.
Disputa familiar
A disputa judicial surgiu devido à “tempestade” causada pelas mortes sucessivas. Como Debbie não atualizou seu testamento, a parte que caberia a Carrie foi transferida diretamente para Billie. Isso gerou atritos com Todd Fisher, irmão de Carrie, que pleiteava uma fatia maior por ser o único filho vivo de Debbie.
O tribunal, no entanto, validou os desejos originais, mantendo Billie como herdeira principal de ambas as fortunas. Com isso, esse embate jurídico deixou cicatrizes profundas, resultando na exclusão de Todd e de suas meias-irmãs de homenagens póstumas, evidenciando que nem mesmo a força da dinastia de Hollywood foi capaz de conter as fissuras causadas por uma herança milionária.
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Letícia Couto é formada em Jornalismo e pós-graduada em Comunicação e Produção de Moda. Já escreveu nas editorias de comportamento e entretenimento, com passagens pelos sites Rolling Stone Country, Máxima Digital, Tititi, Minha Novela e Márcia Piovesan.