Se você é fã de heavy metal, é bem provável que já tenha ouvido uma música cantada por Bruce Dickinson. Vocalista do Iron Maiden, o britânico — que completa 67 anos nesta quinta-feira (7) — gravou clássicos eternos do estilo, como “The Number of the Beast”, “The Trooper”, “Wasted Years” e “Fear of the Dark”.
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Foto: benhoudjik @ www.depositphotos.com
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Em 1993, Bruce deixou o Iron Maiden e passou a se dedicar à carreira solo. Durante esse período, escreveu composições de destaque, sendo a mais popular a balada “Tears of the Dragon”, faixa do álbum “Balls to Picasso” (1994).
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Em entrevista recente à revista Metal Hammer, o cantor refletiu sobre o significado por trás de “Tears of the Dragon”. Segundo ele, a música não é uma despedida do Maiden, mas sim um desabafo existencial que expressa a confusão emocional vivida após sua saída da banda.
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“É algo mais profundo do que isso. Sabe, ‘despedida do Maiden’ soa como se eu estivesse debochando deles, mas é mais introspectivo que isso. É realmente sobre dúvida pessoal, e eu estava cheio disso, porque percebi, quando embarquei nessa coisa de álbum solo, que eu realmente não tinha uma ideia clara do que estava fazendo, e, criativamente, eu me sentia perdido.”
Adiante, Bruce afirmou que sua permanência no Iron Maiden estava impactando negativamente sua criatividade. Essa constatação foi o estopim para sua decisão de deixar o grupo.
“Isso me preocupava — a sensação de que estar no Maiden tinha, de certa forma, atrofiado algumas das minhas faculdades críticas. Pensei: ‘Isso é terrível’ […] Então comecei a experimentar, e aí tive esse momento em que pensei: ‘Quer saber? Talvez eu devesse sair’.”
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Bruce Dickinson retornou ao Iron Maiden em 1999, onde permanece até hoje. Sua carreira solo foi retomada em 2024, e seu lançamento mais recente é a versão reimaginada do álbum “Balls to Picasso”, divulgada em julho deste ano.