Resumo da NotíciaO Daily Mail revelou que Freddie Mercury teve uma filha secreta, identificada apenas como “B”, fruto de um caso em 1976. Em depoimento para o livro Love, Freddie, que será lançado em setembro, ela contou que manteve relação próxima e confidencial com o pai e que sofreu ao perder alguém que o mundo inteiro idolatrava. A gravidez foi mantida em sigilo absoluto por familiares e amigos do cantor.
A filha secreta de Freddie Mercury falou sobre o pai pela primeira vez. A história veio à tona após a biógrafa Lesley-Ann Jones antecipar à imprensa as descobertas que trará em sua próxima obra. “Com amor, Freddie” chegará ao Brasil pela editora Rocco. De acordo com as informações divulgadas pelo Daily Mail nesta sexta-feira (8), o artista manteve, por mais de uma década, uma relação próxima e confidencial com a filha.
Para manter a identidade em sigilo, ela foi apresentada apenas como “B”. A mulher fez uma declaração emocionante antes do lançamento do livro. “Eu não queria compartilhar meu pai com o mundo inteiro (…) Após sua morte, tive que aprender a conviver com os ataques contra ele, com as deturpações sobre ele e com a sensação de que meu pai agora pertencia a todos”, disse ela.
Ela contou que teve dificuldade de lidar com o fato de seu pai era um ídolo mundial. “Chorei e lamentei a morte do meu pai, enquanto fãs de todo o mundo lamentavam Freddie. Quando você tem 15 anos, isso não é fácil. Tive que me tornar adulta sem ele e viver todos os momentos e eventos marcantes sem o seu apoio”, acrescentou.
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“Por 30 anos, tive que construir minha vida e minha família sem ele e aceitar que ele não estaria presente para compartilhar os momentos felizes conosco. Por 30 anos, enquanto o resto do mundo reinterpretava a vida de Mercury, sua música e tudo o que ele tinha sido, eu precisava ter meu pai apenas para mim e para minha família. Como eu poderia ter falado antes?”, refletiu ela.
Segundo o livro, a filha de Mercury nasceu em 1976, fruto de um caso com a esposa de um amigo próximo do artista. A gravidez não planejada foi mantida em sigilo absoluto por todos os envolvidos, incluindo os integrantes da banda, a família do cantor e Mary Austin, seu grande amor e companheira até o fim da vida.
De acordo com a autora, Mercury e os pais adotivos da criança — a mãe biológica e o marido dela — firmaram um acordo privado: a menina seria criada por eles, mas Freddie estaria presente como figura paterna, mantendo visitas regulares e vínculos afetivos até sua morte, em decorrência de complicações causadas pela Aids.
Freddie Mercury e Mary Austin (Foto: Getty)
B, hoje médica, mãe, residente na França e com 48 anos, revelou ter decidido contar sua história por vontade própria, sem qualquer interesse financeiro ou pressão. No entanto, Mary teria colocado a versão de B em cheque em declaração a um jornal. A suposta filha de Freddie Mercury rebateu a declaração.
“Estou arrasada com a suposta resposta de Mary Austin. Por 34 anos, a verdade sobre a vida de Freddie foi distorcida, deturpada e reescrita, mas ela nunca disse nada – com exceção de seu comentário sobre o filme ‘Bohemian Rhapsody’, que ela chamou de ‘licença artística’. Aqui, ela ainda não leu o livro e, mesmo assim, aparentemente faz essa declaração. Eu não entendo o porquê”, declarou.
Apresentação icônica do Queen no Rock In Rio. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)
A biógrafa relatou que conheceu B há cerca de três anos. A escritora também garantiu que B nunca foi sustentada pelo testamento de Mercury, mas que o cantor providenciou um acordo financeiro privado, garantido em vida.
A mãe da filha de Mercury, segundo o livro, era católica e optou por manter a gravidez mesmo estando casada com outro homem. A identidade dela permanece preservada, e acredita-se que tenha falecido há alguns anos. Os registros de nascimento da criança e qualquer documentação legal referente à paternidade foram mantidos em sigilo.
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