A Brisa disponibiliza um plano de resposta a incêndios florestais para condutores que circulem em autoestradas focado em três vias onde são mais frequentes estas ocorrências.

As autoestradas em causa são a A1, entre Pombal e Leiria, a A3, no troço entre Ponte de Lima (norte) e Sapardos, e a A4 no troço entre o nó A4/A41 e Baltar, que foram consideradas de risco elevado. De acordo com um comunicado, o plano inclui soluções criadas por empresas tecnológicas que monitorizam em tempo real o desenvolvimento de incêndios, lançando alertas rápidos com o envio de dados georreferenciados sobre as autoestradas para que as entidades de socorro possam saber a localização dos pontos de acesso a estas vias e respetivas acessibilidades.

As plataformas eletrónicas de navegação, como o Waze, vão fornecer aos automobilistas que circulem nestas vias o acesso informação que permita agir de atempadamente.

O PARGIR — Plano de Ação e Resposta aos Grandes Incêndios foi desenvolvido pela concessionária de autoestradas em colaboração com autoridades de segurança, como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e a GNR, e com a AGIF (Agência Para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas e o IPMA (Instituto Português do Mar e Atmosfera).

Além de informação em tempo real, o plano contempla recomendações para o que fazer em caso de se cruzar com um incêndio em autoestrada. Para além do respeito pelos avisos das autoridades e sinalização, se o fumo e o calor se aproximarem do veículo deve parar em local seguro, não desligar o motor e permanecer dentro da viatura, ligando as luzes e buzinando. As janelas devem ser fechadas em caso de chamas e fumo, ligando o recirculação do ar condicionado.

A circulação deve ser feita devagar e de luzes acesas. Manter a distância de segurança para o veículo da frente e nunca inverter o sentido, usando como referência as linhas brancas na estrada. Se for necessário parar, use a berma direita e, se houver essa possibilidade, coloque o carro debaixo de um viaduto ou ponte, ficando lá dentro e com o motor a funcionar. Só depois da passagem do fogo, e se não houver chamas em redor, deverá sair do carro, protegendo as vias respiratórias com um pano molhado.

Há também conselhos para evitar as zonas de risco quando planeia uma viagem e para ligar em caso de necessidade para o 112 ou usar a App SOS Autoestradas.

Para além da proteção dos condutores e passageiros, este plano tem igualmente como objetivo facilitar o trabalho dos que combatem o incêndio.