O Six Senses Spa ocupa uma área de 2200 metros quadrados, dispõe de 10 salas de tratamentos, de uma piscina interior aquecida com terapia de som subaquática e jatos de massagem, cromoterapia e crioterapia, uma vitality suite e um fitness center. Este centro de relaxamento e vitalidade inspirou-se no terroir e oferece tratamentos com base em uvas e outros frutos e ervas locais, para além daqueles que integram o portfólio da marca hoteleira nos 18 países onde está instalada. As terapeutas estão formadas para oferecer jornadas sensoriais com um sentido holístico.
E, como não podia deixar de ser, o Six Senses Douro Valley dá uma especial atenção à oferta gastronómica. O hotel segue criteriosamente a filosofia da marca: bem-estar, sustentabilidade ambiental e social e sensibilidade global. O mantra é “Be local, buy local, eat local” (em português, Seja local, compre local, coma local). Há vários espaços de restauração na propriedade. No restaurante Vale Abraão, a aposta são os menus de degustação inspirados no mercado sazonal. Não há estrelas Michelin que, por opção, são trocadas pela genuinidade dos produtos e de uma cozinha inovadora, mas com características tradicionais. Na Wine Library, aberta só ao jantar, são apresentados pratos como ceviches, tártaros, clássicos portugueses e petiscos, sempre acompanhados com vinhos da região. No Quinta Bar e Lounge, é possível degustar uma sandes, das várias que integram a carta, e pizzas, ou apenas saborear um cocktail da vasta gama em oferta. Entre meados de maio e o final de setembro, quando o calor já assentou no Douro, o bar da piscina está aberto até ao pôr-do-sol, com um menu de sabores exóticos adaptados à canícula. Nesta altura mais quente do ano, (este ano um pouco mais tarde por dificuldades em contratar funcionários) abre também o restaurante Summer Garden, uma ode aos grelhados de peixe e carne. Todos estes espaços estão enquadrados numa decoração e em elementos paisagísticos que combinam com o conceito e com a tradição da propriedade.
Entre terraços e jardins, ou mesmo no bosque, pode-se sempre encontrar a Aqua e o Fox, os dois cães que o hotel decidiu apadrinhar. O hóspede tem a liberdade de também levar o seu patudo para o Six Senses, que poderá desfrutar de um menu concebido ao gosto destes animais domésticos e até de uma massagem de relaxamento. A Aqua e o Fox servem também de exemplo à política de apoio a organizações locais. Como explica Richard Bowden, 0,5% da receita anual do hotel é canalizada para um fundo de sustentabilidade, que financia os projetos. Há quatro que se destacam: a Bagos D’Ouro, associação de apoio a crianças carenciadas da região; os Afonsinhos, equipa local de futebol que promove a inclusão social através do desporto; a Associação para o Estudo e Proteção do Gado Asinino, que promove a preservação dos burros de Miranda; e ainda o Grupo de Proteção de Animais da Régua e a Associação de Salvamento e Proteção Animal.
O Six Senses Douro Valley emprega 230 pessoas, distinguindo-se como o maior empregador da região. É também considerado um dos dois mais emblemáticos hotéis da marca, só ombreando com o Six Senses Zighy Bay, em Omã. Um casal norte-americano, com os seus dois filhos, afirmou ao DN que o Douro Valley era, sem dúvida, o melhor Six Senses onde já tinha estado. E a sua experiência somava mais de quatro unidades. Recorde-se que a marca tailandesa tem atualmente em operação 22 hotéis e resorts em 18 países. A unidade do Douro é propriedade do fundo de investimento Explorer. Com outros investidores, a insígnia irá instalar-se em Lisboa e na Comporta.