Fotos: Redes Sociais / Divulgação
Após meses de uma batalha intensa, marcada por dor, medo e resiliência, a taioense Ducineia Bauner celebrou um dos marcos mais simbólicos do seu tratamento: a última sessão de quimioterapia. Foram 16 aplicações que exigiram não apenas resistência física, mas também força emocional para lidar com os efeitos colaterais, o humor oscilante e o esgotamento corporal.
“Depois de o coração errar a contagem umas duzentas vezes, finalmente chegamos ao tão esperado dia“, escreveu ela em uma publicação emocionada. O desabafo, marcado por sinceridade e sensibilidade, revela os altos e baixos enfrentados ao longo do processo, sem perder de vista a fé e a gratidão.
Ao longo da jornada, a paciente destacou o apoio essencial de familiares e amigos. “Sou grata às pessoas que permaneceram ao meu lado, cada uma com seu jeitinho… até aos silêncios, que também falaram muito.” Ela fez questão de lembrar, com carinho, do suporte recebido por aqueles que também cuidaram de seus entes mais próximos um cuidado que, segundo ela, “sofre em dobro”.
Entre pedidos de desculpa por momentos de impaciência e homenagens a quem esteve presente, o sentimento dominante é de gratidão. “O sentimento é de gratidão por ter chegado até aqui com força e fé.”
Apesar de o ciclo da quimioterapia ter chegado ao fim, o tratamento ainda continua. Agora ela se prepara para a próxima etapa: a cirurgia. E já sonha com o momento em que ouvirá as palavras mais aguardadas desde o início da batalha: “Seu corpo está livre da doença.”
A despedida da quimioterapia não é apenas um marco clínico. É, acima de tudo, um símbolo de resistência e esperança. Um lembrete de que, mesmo nos dias mais escuros, a luz da superação pode e deve prevalecer.
Fonte: Portaleducadora.com
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