Costa Fantis, de 57 anos, proprietário de uma peixaria em Stoke-on-Trent, Reino Unido, descobriu em abril de 2024 que estava com glioblastoma IDH‑wildtype em estágio 4, o tipo mais grave de câncer cerebral, após notar um sintoma incomum: um cheiro doce, semelhante a caramelo, sem explicação aparente.
- João Gomes: cantor para de beber após diagnóstico de gordura no fígado; entenda o que é a condição
- Saiba mais: paciente infectado por ‘ameba comedora de cérebros’ morre nos Estados Unidos
Apesar de manter vida ativa e sem sinais de doença, Costa consultou médicos depois que esse aroma passou a surgir com certa frequência na sua vida. Exames e biópsia confirmaram o diagnóstico. Desde então, ele realiza tratamento pelos tratamentos disponíveis no Sistema Nacional de Saúde britânico (NHS): radioterapia e quimioterapia.
O filho de Costa, Antonio, de 27 anos, contou que o cheiro adocicado se manifestava esporadicamente, cerca de uma vez por mês, por poucos segundos, e nos exames foi identificado como pequenas crises epiléticas. Quando mais jovem, Costa foi diagnosticado com epilepsia, o que inicialmente fez a família desconfiar de um retorno da condição.
Costa descobriu diagnóstico de câncer agressivo após sentir cheiro de caramelo recorrente — Foto: Reprodução
“Como ele era um homem muito saudável, não imaginávamos que fosse algo sério. Quando ele sentia o cheiro de caramelo, falávamos para ele fazer um exame pensando em epilepsia, nada mais”, revelou Antonio.
Atualmente, o paciente recebe radioterapia e quimioterapia pelo NHS, que são tratamentos padrão para glioblastoma, que incluem também cirurgia e remédios específicos. No entanto, como essa forma de câncer é extremamente agressiva e com alta taxa de retorno, a família busca alternativas complementares na Alemanha.
“Nossas vidas foram viradas de cabeça para baixo”, comentou Antonio, destacando o impacto do diagnóstico. Apesar da gravidade, a família mantém esperança de que o tratamento adicional na Alemanha possa oferecer mais tempo e qualidade de vida a Costa.