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O Presidente norte-americano, Donald Trump, prepara-se para apresentar ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, um conjunto de propostas que têm como objetivo incentivar o fim da guerra na Ucrânia. De acordo com o The Telegraph, entre as medidas previstas estarão a abertura das reservas naturais do Alasca à exploração russa, o levamento parcial de sanções aplicadas à indústria aeronáutica de Moscovo e, principalmente, o acesso a minerais de terras raras nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia.

Fontes citadas pelo jornal britânico afirmam que um eventual acordo que envolve minerais raros poderá ser um dos incentivos principais para que Putin aceite um cessar-fogo do conflito na Ucrânia. A Casa Branca já tinha assinado, em maio, um acordo com Kiev para explorar os recursos naturais ucranianos, mas a execução completa deste projeto iria exigir novas operações que poderiam ser aceleradas com a colaboração do Kremlin.

A possibilidade de Washington levantar as restrições à exportação da Rússia de peças de aeronáutica é um dos incentivos de Trump para que Putin possa restaurar parte da capacidade operacional da aviação civil e militar russa, atualmente dependente do desmantelamento de aeronaves antigas para obter peças de substituição.

Outra proposta em estudo é permitir que a Rússia explore recursos naturais valiosos (petróleo e gás) no estreito de Bering — que separa o Alasca do território russo por cinco quilómetros. Segundo o Telegraph, o desenvolvimento da presença russa no Ártico iria reforçar a influência estratégica numa zona que em 2022 foi responsável por 80% da produção de gás no país.

A aprovação destas propostas na Europa dependerá, segundo fontes do governo britânico, da forma como forem apresentadas, para evitar a perceção de que Putin está a ser recompensado. Uma das soluções discutidas inspira-se na ocupação israelita da Cisjordânia, permitindo que o Kremlin mantenha controlo militar e económico em partes da Ucrânia através de uma administração própria.

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