A vinda de bandas como Kiss e Queen ao Brasil foi responsável pelo surgimento de inúmeros fãs de rock e metal, e também pela criação de diversas bandas que deixariam mais tarde suas marcas na história. Esse foi o caso do Sepultura, como contado por Max Cavalera em bate-papo com o Chaoszine, porém, segundo ele, foi uma banda brasileira que mostrou que ele também poderia trilhar os passos dos seus ídolos.

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Foto: Divulgação - Napalm RecordsFoto: Divulgação – Napalm Records

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Max contou que ele e seu irmão foram ao show do Queen em 1981, quando o grupo fez duas apresentações em São Paulo, nos dias 20 e 21 de março. “Nos sentimos o poder do Queen e foi quase como se nos tornássemos roqueiros instantaneamente. Foi louco, muito legal”, contou. A experiência marcou profundamente o jovem Max, na época com 11 anos, que ganhou suas primeiras fitas do Queen e Kiss e mais tarde descobriu bandas como AC/DC, Iron Maiden e Judas Priest.

Segundo Max, foram bandas como Slayer, Bathory e Venom que despertaram seu interesse em se tornar um músico, mas foi assistindo a um show nacional que percebeu que poderia ter uma banda como seus ídolos, o que ocorreu em 1984, com a criação do Sepultura. “Tenho que mencionar que assistimos uma banda brasileira chamada Dorsal Atlântica, e eles tocaram em nosso estado (Minas Gerais), em uma pequena cidade chamada Lambari e fomos nesse show. Foi muito impactante, pois vimos uma banda brasileira soando como Venom e pensamos: ‘Uau! Eles são brasileiros, eles podem fazer isso, por que nós não? Eles são capazes, nós também.'”

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Carlos Lopes, frontman do Dorsal Atlântica, comentou o encontro no livro “Sepultura – Os Primórdios”, lançado pela Estética Torta e escrito por André Barcinski e Silvio “Bibika” Gomes. Segundo transcrição de Gustavo Maiato, ele disse: “Eles eram magrinhos, mirrados mesmo, pareciam ter uns 12 anos. Depois do show, Max veio falar comigo e disse que havia ficado impressionado com o nosso som. Nós fomos uma das primeiras bandas a misturar hardcore e metal, não tinha ninguém fazendo isso no Brasil, e acho que isso os impressionou bastante. Max sempre falou desse show do Dorsal em entrevistas. Fico contente em saber que, de alguma forma, nós fomos uma influência positiva para o Sepultura.”

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