No prefácio à primeira edição (muito parcial) dos diários de Virginia Woolf, o seu viúvo, Leonard Woolf, parece sugerir que eles são mais uma prova da seriedade, se não da grandeza, de Woolf como escritora. O ano era 1953. Desde essa altura, a reputação literária de Woolf cresceu até a transformar numa figura central da literatura do século XX e não apenas na sua vertente feminina ou feminista, seja isso o que for. Erudição, imaginação e distinção, no sentido menos banal do termo, juntam-se nela para criar uma personalidade que não teria requerido o desfecho trágico do suicídio para alimentar a sua fama póstuma.
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