A rocha espacial, batizada de 2025 OW, deve atingir sua maior aproximação em 28 de julho
Os asteroides podem atravessar a órbita da Terra. – Foto: Pixabay/ND
Um asteroide com cerca de 64 metros de comprimento, quase o dobro da altura do Cristo Redentor (que tem aproximadamente 38 metros), passará próximo à Terra nos próximos dias. A informação foi divulgada pela Nasa e publicada pelo portal norte-americano Orbital Today.
A rocha espacial, batizada de 2025 OW, deve atingir sua maior aproximação em 28 de julho, a uma distância de aproximadamente 630 mil quilômetros, pouco além da órbita da Lua, que fica a cerca de 383 mil quilômetros da Terra.
Sem risco de impacto, mas com atençãoCientistas alertam para o risco do asteroide passar pela órbita da Terra. – Foto: Pixabay/ND
De acordo com a Nasa, não há risco de colisão com o planeta. Apesar da proximidade em escala astronômica, o asteroide está longe o suficiente para não representar ameaça direta.
No entanto, por seu tamanho, semelhante a um prédio de 15 andares ou a um grande jato de passageiros, ele é considerado o maior entre os cinco asteroides que se aproximam da Terra nesta semana.
Velocidade e monitoramento
O 2025 OW viaja a uma velocidade impressionante de 75 mil km/h, dentro da média dos chamados asteroides próximos da Terra (NEOs, na sigla em inglês). Para efeito de comparação, o asteroide 2024 MK, que se aproximou da Terra em 2024, tinha 152 metros e se movia a 55 mil km/h.
Essas informações são monitoradas com precisão por meio de tecnologias como o Radar do Sistema Solar Goldstone, operado pelo Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, que utiliza telescópios terrestres e sistemas avançados de rastreamento.
Com isso, cientistas calculam velocidade, brilho, posição e órbita dessas rochas espaciais, reduzindo drasticamente o risco de surpresas.
Riscos potenciais
Embora o 2025 OW não represente perigo imediato, asteroides desse porte podem causar danos locais se entrarem na atmosfera, como quebrar janelas ou provocar pequenos danos estruturais, especialmente se caírem em áreas urbanas. No entanto, a maioria dessas rochas se fragmenta antes de atingir o solo, graças ao atrito atmosférico.