Nos últimos anos, nomes como Bruce Springsteen, Genesis e Pink Floyd venderam seus catálogos musicais. Ao que tudo indica, o Slipknot pode ser o próximo.
De acordo com a Billboard, a banda estaria interessada em fechar um acordo do tipo de aproximadamente US$ 120 milhões com a empresa HarbourView Equity Partners. Na cotação atual, o valor é o equivalente a cerca de R$ 650 milhões.
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O contrato abrangeria tanto os direitos das composições, que pertencem ao grupo, quanto a receita de royalties gerada pelas gravações originais. Desde a aquisição da Roadrunner Records em 2007, tais gravações estão sob controle do Warner Music Group.
Ainda não está claro se todos os integrantes participarão da empreitada. Cory Brennan, empresário do Slipknot e CEO da companhia de gerência 5B Artists + Media, estaria cuidando da transação ao lado dos advogados dos músicos.
Fontes acrescentaram que a comercialização não incluiria álbuns futuros. Sendo assim, a HarbourView, que já negociou com artistas como Kelly Clarkson e Wiz Khalifa e o espólio de Christine McVie (Fleetwood Mac), não teria qualquer tipo de posse quanto aos próximos projetos. Sabe-se que a banda já tem planos de gravar o sucessor de “The End, So Far” (2022).
De acordo com a Luminate, as gravações do Slipknot receberam ao todo 6,8 bilhões de reproduções somente nos Estados Unidos. Considerando os dados globais, a banda conquistou cerca de 15,7 bilhões de streams nas plataformas digitais.
Apesar dos números expressivos, o valor estimado para a venda do catálogo do Slipknot é inferior ao de outras transações recentes. No ano passado, por exemplo, o Queen vendeu os direitos de suas músicas por US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões na época), o maior montante já pago nesse tipo de negociação.
Vendas de catálogos musicais
Em 2020, Bob Dylan negociou seu catálogo com mais de 600 músicas ao Warner Music Group. O valor não foi revelado, mas fontes próximas estimam que a companhia pagou em torno de US$ 300 milhões ao cantor e compositor.
Outros grandes nomes também negociaram suas obras em tempos recentes, como Red Hot Chili Peppers (por mais de US$ 140 mi), Neil Young (50% por US$ 150 mi), Fleetwood Mac, The Beach Boys (entre US$ 100 mi e US$ 200 mi) e Genesis (US$ 300 milhões).
Até o início do ano passado, Bruce Springsteen havia recebido o maior montante em uma transação do tipo em 2021, quando vendeu sua obra por US$ 500 milhões. No entanto, o valor foi ultrapassado em fevereiro de 2024 pelo espólio de Michael Jackson, que fez acordo para ceder metade de sua participação no catálogo musical do cantor por US$ 600 milhões e, então, pelo Queen.
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