O incêndio florestal que deflagrou na tarde de quinta-feira numa área de povoamento florestal em Portalegre e que se alastrou a Castelo de Vide foi dado como “circunscrito” a meio da manhã desta sexta feira.
O fogo, que rapidamente se propagou ao concelho vizinho de Castelo de Vide, mobilizou dezenas de operacionais, apoiados por meios terrestres e aéreos, numa operação intensa de combate às chamas.
As condições meteorológicas adversas, nomeadamente o calor e o vento, dificultaram os trabalhos iniciais, mas a resposta coordenada das equipas permitiu controlar o avanço do incêndio.
Segundo o presidente da Câmara de Castelo de Vide, António Pita, não há registo de feridos, mas existem “muitos danos materiais”.
De acordo com António Pita, além da área florestal consumida pelas chamas, que se estima ser de 1.300 hectares, 80 a 90 hectares no concelho de Portalegre, e os restantes em Castelo de Vide, foram atingidas perto de uma dezena de casas que se encontravam devolutas.
Há ainda a possibilidade, não confirmada, de a Igreja de São Paulo, devoluta e num local ermo, também ter sido atingida pelas chamas, e que a cobertura tenha desabado.
O autarca adiantou que a Proteção Civil mantém equipas no terreno para garantir a extinção total dos focos ativos e prevenir reacendimentos.
O alerta para este incêndio foi dado às 14h01 de quinta-feira, com o fogo a eclodir junto à Estrada Nacional 246, na freguesia de Ribeira de Nisa e Carreiras, que liga Portalegre a Castelo de Vide.