Foi registado mais um fenómeno raro nos incêndios que lavram em Portugal continental. Desta vez, foi em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, que foi registado um tornado de fogo na noite de sexta-feira, dia 15 de agosto.
O fenómeno foi partilhado nas redes sociais e como pode ver no vídeo acima é formado um redemoinho numa zona de chamas.
O tornado de fogo cria-se quando existe calor intenso num incêndio, fazendo o ar que circunda a zona aquecer e assim começar a girar, formando um vórtice que pode conter não só chamas, mas também cinzas e detritos.
Recorde-se que o incêndio em causa começou na madrugada de quarta-feira, em Vila Boa, no concelho de Sátão, em Viseu, e no mesmo dia alastrou-se aos munícipios de Sernancelhe e de Aguiar da Beira.
De recordar que não é a primeira vez que é registado um tornado de fogo em Portugal. Este fenómeno aconteceu no passado sábado, dia 9 de agosto, no incêndio de Moimenta da Beira, no distrito de Viseu.
O incêndio em Moimenta da Beira, distrito de Viseu, já dura há mais de 24 horas, colocou casas em risco durante a madrugada de sábado. esta tarde, foram partilhadas imagens de um fenómeno conhecido como tornado de fogo.
Notícias ao Minuto | 20:23 – 09/08/2025
Situação de alerta prolongada até às 23h59 de domingo
Na quinta-feira, a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, anunciou que o Governo decidiu prolongar a situação de alerta devido aos incêndios até domingo, dia 17 de agosto.
A ministra sublinhou, ainda, que se mantêm todas as restrições e proibições impostas pela situação de alerta de risco agravado de incêndio.
Portugal, sublinhe-se, está em situação de alerta devido ao risco de incêndio rural desde 2 de agosto.
A ministra da Administração Interna considerou que a “adversidade não dá sinais de nos largar já amanhã” e, por isso, o Governo decidiu prolongar a situação de alerta devido aos incêndios até dia 17 de agosto, domingo.
Márcia Guímaro Rodrigues | 19:02 – 14/08/2025
Incêndios: Área ardida é segunda maior desde 2017
Os incêndios florestais consumiriam até quinta-feira, dia 14 de agosto, cerca de 75.000 hectares, mais de metade ardeu nas últimas três semanas, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
A aérea ardida este ano é nove vezes mais do que em igual período do ano passado e a segunda maior desde 2017.
Os incêndios florestais consumiriam até hoje cerca de 75.000 hectares, mais de metade ardeu nas últimas três semanas, segundo dados provisórios do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Lusa | 10:42 – 14/08/2025
Fogos já provocaram uma vítima mortal
Carlos Dâmaso, ex-autarca de Vila Franca do Deão, foi a primeira vítima mortal provocada pelos incêndios florestais que há várias dias lavram em Portugal continental. Desde o Presidente da República ao Governo e partidos políticos, foram vários os que reagiram à morte de Carlos Dâmaso.
O ex-autarca de Vila Franca do Deão foi a primeira vítima mortal provocada pelos incêndios florestais deste ano. Carlos Dâmaso morreu enquanto “defendia a sua aldeia e os seus”.
Maria Gouveia com Lusa | 08:00 – 16/08/2025
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