John Fogerty, fundador, vocalista e principal compositor do Creedence Clearwater Revival, relembrou em entrevista à Rolling Stone os anos de ouro da banda e o que fez daquele quarteto um dos nomes mais marcantes da história do rock. Sem falsa modéstia, ele comparou seu papel criativo ao de uma das maiores bandas de todos os tempos: “Eu fiz o que os Beatles fizeram, mas fiz tudo sozinho. Não tinha dois outros caras para escrever músicas comigo”, afirmou à Rolling Stone.

Creedence C. Revival – + Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI









Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Foto: Capa ChronicleFoto: Capa Chronicle

O grupo começou em 1959 como Blue Velvets, com Fogerty ao lado de seu irmão Tom na guitarra e vocais, Stu Cook no baixo e Doug Clifford na bateria. A química entre eles se mostrou especial, como o próprio John destacou: “Aqueles são os quatro que fizeram aqueles discos. Isso não aconteceu de novo na história. Obviamente, aqueles quatro seres humanos são únicos. Ainda dou muito crédito à forma como Proud Mary soa ou Born on the Bayou. Existe um mistério nisso — um ingrediente misterioso que não vou sentar aqui e dizer que estava no meu bolso”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – GOO





Anunciar no Whiplash.Net





Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Essa “mágica” se traduziu em uma produtividade impressionante. Em 1969, o Creedence lançou três álbuns aclamados — “Bayou Country”, “Green River” e “Willy and the Poor Boys”. A decisão de manter esse ritmo acelerado veio de uma preocupação imediata após o sucesso da versão de “Suzie Q”. “Eu disse: ‘Bem, basicamente agora sou um one-hit wonder’. E também percebi: ‘Levou tanto tempo para chegarmos aqui. Agora você só tem cinco minutos para dar o próximo passo, porque o holofote vai se mover para o Led Zeppelin ou alguém. Vai acabar para você se não fizer isso agora’”, recordou.

O som característico da banda também nasceu de influências pouco óbvias. Fogerty revelou que a pegada inconfundível de “Born on the Bayou” foi inspirada no guitarrista Pops Staples, dos Staples Singers. “Esse era o som muito incomum do Pops. Acho que o primeiro disco que lembro foi Uncloudy Day, de 1956. Eu usava vibrato misturado com tremolo [em um amplificador Kustom], e esse era simplesmente o efeito matador”, contou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE – CLI









Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal