A Segurança Social garantiu à RTP que “até ao momento, o estabelecimento cumpria o plano de segurança de acordo com as disposições legais e dez minutos antes tinha sido efetuada uma visita aos quartos”.


O instituto de Segurança Social acrescenta ainda que “está, em articulação com a autarquia, a autoridade de saúde e as entidades policiais, a prestar todo o apoio necessário aos idosos e famílias e a acompanhar a sua transferência”.


O incêndio que deflagrou na madrugada deste sábado no lar da Misericórdia de Mirandela provocou seis mortos. Houve ainda 25 feridos, cinco em estado grave, transportados para os hospitais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança.
Os cerca de 90 utentes foram retirados para outras unidades.

O incêndio terá começado num dos quartos da instituição. A Polícia Judiciária está a investigar.



O provedor da instituição diz que o alarme de fumo do lar não disparou quando deflagrou o incêndio, mas garante que os extintores do local estavam a funcionar e foram carregados nos prazos previstos e obrigatórios.

Devido à gravidade da situação, o município de Mirandela decretou três dias de luto. O presidente da República e o primeiro-ministro já apresentaram as condolências aos familiares das vítimas.