A profunda transformação urbanística que a Linha Rubi está a operar no Porto e em Gaia está longe de se cingir à sétima travessia sobre o rio Douro a unir os dois concelhos. A Ponte D. Antónia Ferreira, a Ferreirinha, será a obra com mais impacto da nova ligação, mas, ao longo de todo o traçado, a implantação do canal do metro determina uma revolução urbanística que, por agora, se materializa em várias frentes de obra. Quem passa ao lado dos estaleiros e vê máquinas e trabalhadores a revolverem o terreno nem se aperceberá, muitas vezes, do que está de facto a acontecer. Mas uma visão aérea permite ficar com uma perspetiva mais aproximada das mudanças.
A Metro garante que a empreitada segue com “boa intensidade”. Entre as estações, as vias à superfície, os túneis e os poços de ventilação e emergência, a Linha Rubi tem, neste momento, 19 frentes de obra ativas (sete no Porto e 12 em Gaia). Os trabalhos já avançaram mesmo para o leito do rio Douro, com a preparação das fundações que vão sustentar os dois pilares provisórios de apoio à nova travessia. Com 835 metros e a 70 metros de altura, será exclusiva para metro, peões e bicicletas.
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