O treinador do FC Porto, Francesco Farioli, procurou esclarecer «de uma vez por todas» o papel e a importância de Rodrigo Mora na versão 2025/26 dos azuis e brancos, entendendo que não é «saudável» o que tem sido apreciado sobre o jovem português, que foi uma das figuras importantes da equipa em 2024/25, mas que não foi utilizado ante o Vitória de Guimarães, na primeira jornada da Liga.
«Eu vi muitos artigos e comentários e quero clarificar e pôr tudo em ordem sobre a situação, porque o Rodrigo é um jogador muito importante para o FC Porto e para o futebol português e é bom esclarecer de uma vez por todas, porque penso que não é saudável o que estamos a ler e a ver por aí», começou por dizer Farioli, em conferência de imprensa, ao final da manhã deste domingo.
«Sobre o facto de ele não ter jogado no último jogo, como viram, tivemos de fazer duas substituições forçadas por questões físicas [ndr: Martim Fernandes e Bednarek], mas acima de tudo quero ir à situação geral e à importância do Rodrigo para o FC Porto e, como eu disse após o jogo, para o que ele já representou, o que fez na última época, o que está a fazer agora e o que vai fazer para o presente e futuro do FC Porto», prosseguiu.
«O Rodrigo é um jogador muito talentoso, não estou aqui para descobrir o seu talento e qualidades, mas é um jovem que precisa de se desenvolver e de trabalhar no duro, como todos. Como já disse, tudo vai ser com calma e a sua evolução está sob a nossa avaliação diária. Com paciência, sem criar ruído à volta, quando não é necessário. Está a trabalhar muito bem e vai ter as suas oportunidades, o seu tempo vai chegar e se estivermos na linha de Jorge [Costa] e do seu legado, ele punha o clube à frente antes de tudo: do treinador e de cada jogador», concluiu Farioli.
Numa análise tática à integração do médio ofensivo no onze, o técnico refere que Mora «pode ser o mais ofensivo dos três do meio-campo, utilizado como extremo ou noutra posição», que preferiu não revelar.
«Pela forma como jogou na última época, a posição mais natural do Rodrigo será atrás do avançado. Em 4-3-3, ela será ligeiramente diferente, com outras responsabilidades, sobretudo sem a bola. É a parte em que tem de melhorar, como todos os outros. Estamos num processo de aprendizagem», rematou.