Neurologista alerta para 3 hábitos que aumentam o risco de AVC

Essas atitudes simples trazem diversos riscos para a saúde cerebral (Foto: RgStudio de Getty Images Signature)

De acordo com a Sociedade Brasileira de AVC, o Acidente Vascular Cerebral permanece como a segunda maior causa de morte global, responsável por 11% dos óbitos mundiais. O neurologista Baibing Chen, da Universidade de Michigan, identificou três costumes diários que elevam significativamente esse risco.

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Em seu perfil no Instagram com mais de 100 mil seguidores, o especialista demonstra como gestos aparentemente inofensivos podem ter consequências catastróficas para a saúde cerebral. As mesmas práticas também aumentam o risco de doenças degenerativas e problemas auditivos.

Uso excessivo de pistola de massagem no pescoço

O dispositivo popular para alívio de dores pode ser perigoso quando mal utilizado. “As artérias vertebrais e carótidas do pescoço são vulneráveis a danos causados pelas forças repetitivas da pistola”, adverte Dr. Chen em seu vídeo.

O impacto vibratório pode romper vasos sanguíneos e formar coágulos perigosos. Pessoas com condições pré-existentes como hipertensão ou colesterol alto têm risco ainda maior, pois o equipamento pode deslocar placas arteriais que migram para o cérebro.

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O neurologista explica que o espirro gera pressão interna “maior do que a pressão de um pneu de carro”. Conter essa força pode causar ruptura de vasos sanguíneos frágeis no cérebro.

Indivíduos com aneurismas ou fragilidade vascular são especialmente vulneráveis. O hábito pode desencadear hemorragia subaracnóidea ou sangramento intracerebral, duas emergências neurológicas graves.

Exposição prolongada a sons altos

A OMS estabelece como seguro ouvir até 80 decibéis por no máximo 40 horas semanais. “Exposição a mais de 100 decibéis pode causar perda auditiva permanente em apenas 15 minutos”, alerta Chen.

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Estudos recentes vinculam a perda auditiva a maior incidência de demência. Cerca de 30% dos casos de doenças degenerativas podem estar relacionados à surdez, tornando a proteção auditiva crucial para a saúde cerebral a longo prazo.

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