Relógio inteligente detectou baixa frequência cardíaca, levando Sam Adams a realizar exames e identificar um tumor cerebral
Internacional|Do R7
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Sam Adams, de 57 anos, descobriu um tumor cerebral Reprodução/Instagram/samadamscoach
O que começou com notificações de baixa frequência cardíaca em seu Apple Watch levou Sam Adams, de 57 anos, a descobrir um tumor cerebral. A britânica, que vive perto de Brighton, no condado de East Sussex, só soube da doença após procurar atendimento médico por conta dos alertas do relógio e dos sintomas persistentes.
Quando percebeu sintomas atípicos, Sam enfrentava um período de grande sofrimento pessoal, segundo ela em entrevista ao jornal britânico The Sun. Em 2020, perdeu o pai, o cachorro e passou pelo fim de seu casamento. “A dor era literalmente quase insuportável. Ela desafiava meu senso de identidade e me deixava com dificuldades para seguir em frente”, contou.
Em 2022, após uma viagem à Costa Rica, começou a sentir cansaço e fortes dores de cabeça. Ao mesmo tempo, percebeu que o Apple Watch registrava uma frequência cardíaca mais baixa do que o normal. Inicialmente, acreditou que fosse efeito do jet lag, mas decidiu ir a uma farmácia medir a pressão arterial. O resultado foi encaminhado ao médico, que pediu novos exames.
“Recebi uma ligação no mesmo dia dizendo que precisava ir ao médico logo cedo, não fazer exercícios e ligar para o 999 se sentisse dor no ombro, no peito ou na mandíbula”, relatou. No dia seguinte, um eletrocardiograma detectou batimentos cardíacos irregulares. Sam foi submetida a uma bateria de testes no hospital e, ao relatar que havia batido a cabeça anteriormente, fez uma tomografia computadorizada.
Foi nesse exame que os médicos identificaram o tumor. “Minha cabeça estava girando, eu estava em uma espiral. Sentei no sofá e liguei para minha irmã. Fui completamente forçada a encarar minha própria mortalidade”, disse.
Apesar de o tumor provavelmente ser benigno, sua localização impede a remoção cirúrgica. Sam passou a tomar aspirina diariamente e faz exames mensais para monitorar a evolução do quadro. “Não é possível operá-lo devido à localização, mas eles querem ficar de olho nele, então, se começar a crescer, terão que intervir”, explicou.
No mesmo período, também precisou tratar o coração. Ela passou por uma ablação, procedimento que cria pequenas cicatrizes para corrigir os impulsos elétricos responsáveis pelas arritmias. “Meu coração estava sob imensa pressão e precisava de tratamento”, contou.
A experiência levou Sam a mudar de vida. Hoje, ela atua como coach de respiração e desenvolvimento pessoal, ajudando outras pessoas a lidar com o estresse. “O trabalho de respiração tem sido uma parte importante da minha recuperação. Isso me ajudou a regular meu sistema nervoso, a me reconectar com meu corpo e a processar o estresse que eu nem sabia que estava carregando”, afirmou.
Mesmo convivendo com a incerteza, Sam diz que se sente sortuda. “Aquela viagem à Costa Rica me deu o espaço e a coragem de que eu precisava. Voltei mais lúcida, mais corajosa e mais conectada comigo mesma do que há anos.”
Perguntas e respostas
O que levou Sam Adams a descobrir seu tumor cerebral?
Sam Adams, de 57 anos, descobriu um tumor cerebral após receber notificações de baixa frequência cardíaca em seu Apple Watch. Ela procurou atendimento médico devido aos alertas do relógio e a sintomas persistentes.
Quais foram os sintomas que Sam apresentou antes do diagnóstico?
Sam começou a sentir cansaço e fortes dores de cabeça após uma viagem à Costa Rica em 2022. Ela também notou que seu Apple Watch registrava uma frequência cardíaca mais baixa do que o normal.
Como foi o processo de diagnóstico de Sam?
Após medir a pressão arterial em uma farmácia, o resultado foi encaminhado ao médico, que solicitou novos exames. Um eletrocardiograma detectou batimentos cardíacos irregulares, levando Sam a realizar uma tomografia computadorizada, onde o tumor foi identificado.
Qual é a condição do tumor de Sam e como está seu tratamento?
O tumor é provavelmente benigno, mas sua localização impede a remoção cirúrgica. Sam toma aspirina diariamente e faz exames mensais para monitorar a evolução do quadro. Além disso, ela também tratou problemas cardíacos através de um procedimento de ablação.
Como a experiência afetou a vida de Sam?
A experiência levou Sam a mudar de vida, tornando-se coach de respiração e desenvolvimento pessoal, ajudando outras pessoas a lidar com o estresse. Ela acredita que o trabalho de respiração foi crucial para sua recuperação.
Como Sam se sente em relação à sua situação atual?
Apesar da incerteza, Sam se sente sortuda e acredita que sua viagem à Costa Rica lhe deu coragem e clareza, permitindo que ela se reconectasse consigo mesma.
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