Marcelo Rebelo de Sousa, à saída do velório do bombeiro da Covilhã que morreu em serviço, garantiu que “respeitou as regras” (de os políticos não marcarem presença no terreno) e que não faltará a funerais de bombeiros ou vítimas.

“Aos funerais de bombeiros ou vítimas nunca faltei e nunca faltarei, enquanto for Presidente e depois de deixar de ser Presidente”, assegurou o chefe de Estado em declarações à CMTV, antes de abandonar o local onde esteve durante a tarde, no quartel de bombeiros da Covilhã.

O Presidente da República contou que conhecia o bombeiro que morreu, que chegou a estar com ele e que tiraram uma fotografia em grupo e apenas os dois. Era, lembrou, “excecional como bombeiro e como funcionário ao serviço da comunidade e associação”. “Merecem tudo”, referiu o Presidente da República à saída do velório.

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Depois de noticiada a morte do bombeiro, Presidente da República enviou condolências à família da vítima. “O Presidente da República acaba de saber da trágica morte de um bombeiro da Corporação da Covilhã, em acidente de viação, ocorrido em pleno serviço à comunidade no quadro do combate aos incêndios, onde ficaram também seriamente feridos dois outros camaradas seus”, é possível ler numa nota no site da Presidência.

O bombeiro em causa morreu e outros quatro ficaram feridos, no último domingo, quando o carro de combate às chamas onde seguiam se despistou na Aldeia de São Francisco de Assis, na Covilhã. Os bombeiros pertenciam ao Corpo de Bombeiros Voluntários da Covilhã e os operacionais deslocavam-se para uma ocorrência de incêndio na localidade de Quinta do Campo, no Fundão.

Foi a morte do primeiro bombeiro nos incêndios de 2025, sendo que há ainda uma outra morte a registar em Vila Franca do Deão, onde um ex-autarca e candidato às autárquicas morreu a combater as chamas.

Vila Franca do Deão, a aldeia do amigo autarca que morreu apanhado pelo “vento que parecia o Diabo”

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