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O Governo vai atribuir em setembro um suplemento extraordinário aos pensionistas, uma medida que representa um custo total de 400 milhões de euros para o Estado. O anúncio foi feito pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que sublinhou tratar-se de um apoio pontual e não de um aumento permanente das pensões, de forma a evitar “despesa estrutural rígida”.

O valor do suplemento varia consoante o montante da pensão: 200 euros para quem recebe até 522,50 euros, 150 euros para pensões entre 522,50 e 1.045 euros, e 100 euros para pensões até 1.567,50 euros, de acordo com as contas do ‘Notícias ao Minuto’. O pagamento será feito automaticamente, sem necessidade de requerimento, e não terá impacto no acesso ao Complemento Solidário para Idosos.

No total, serão abrangidos cerca de 2,3 milhões de pensionistas, incluindo beneficiários da Segurança Social, da Caixa Geral de Aposentações e do setor bancário. A medida segue o modelo aplicado em 2024, quando o Governo também distribuiu um apoio extraordinário semelhante, no valor global de 422 milhões de euros.

Segundo Miranda Sarmento, o suplemento será integralmente pago em setembro e não estará sujeito a retenção de IRS, o que significa que o montante recebido pelos pensionistas será líquido.