Maxi López, antigo avançado argentino, abriu o livro sobre a transferência falhada para o Benfica, em 2004/05. Então no River Plate, o jogador tinha tudo acertado para rumar à Luz, mas a entrada do Barcelona em cena frustrou as expectativas dos encarnados.
«Durante toda a pré-temporada, eu estava vendido ao Benfica. Todos os jornais, todos os programas de televisão futebolísticos, desportivos e não desportivos, diziam que eu ia viver em Portugal e que estava tudo resolvido com o Benfica, que tinham apresentado uma proposta. E a telenovela durou, mais ou menos, 15, 20 dias, todo o processo que ia fazendo na pré-temporada», começou por dizer no podcast El After de Post United.
«E, bom, essa oportunidade começava a trabalhar na minha cabeça. O salto, o Benfica, é um clube que forma jogadores, pode ser um bom passo. E lembro-me que o meu agente, naquele momento, dizia-me ‘não te precipites, porque está a trabalhar-se noutra coisa’», recordou.
E eu digo-lhe ‘Não me vais d…’ Ele não me dizia nada. E eu estava nervoso, normal, porque ia mudar a minha vida por completo. E lembro-me que nos últimos dias, nos últimos 4, 5 dias, aparece o Barça. Claro. Começaram a ligar-me, o treinador, o diretor desportivo, o presidente do Benfica… O presidente do Benfica escreveu-me uma carta assim [faz gesto com a mão] de grande, a explicar-me porque era melhor ir para Portugal e jogar pelo Benfica», contou.
«E hoje ainda a tenho comigo. Era escrita à mão, por ele [Luís Filipe Vieira], e chegou até mim. O que acontece é que quando chega uma equipa como o Barça, não se pode dizer que não. E, sim, nos últimos dias apresentaram-me uma oferta e fui», concluiu.