1963-2025 Artista com um trabalho predominantemente fotográfico, estudou engenharia no Instituto Superior Técnico, curso que não completou para se formar na área da fotografia com a ajuda de duas bolsas da Gulbenkian. O reconhecimento em Portugal surge em 1994 com o livro “IST”. É um trabalho documental, visualmente cru e direto a roçar a imagética da fotografia amadora, mas profundamente conceptual. Este modo de ver, que Emília Tavares diz ser próximo da escola documental de Düsseldorf, era ainda pouco comum e estranho no Portugal dos anos 90, mas influenciará profundamente a fotografia nacional até aos dias de hoje. O seu trabalho está representado nas principais coleções fotográficas nacionais, como a da PLMJ, Serralves ou Gulbenkian, que se orgulha de ter adquirido recentemente três importantes fotografias do autor, “Ferrari”, “Rainbow” e “272B9”. O seu percurso expositivo é diverso, com exposições no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, em Madrid, ou na Chisenhale Gallery, em Londres. Será, no entanto, de destacar a retrospetiva na Fundação Serralves em 2009 — “Sem Saída”. Dia 11, de causas não reveladas. Tiago Miranda
SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a lerInserir CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler