Marcelo Rebelo de Sousa diz que “não há paralelo entre a situação que estamos a viver e o que se passou em 2017”, referindo-se aos incêndios que assolam o país.
“Esta situação é muito diferente da que vivemos em 2017 em dois aspetos fundamentais: em número de mortos e em número de feridos”, refere o chefe de Estado, em declarações ao jornal Nascer do Sol, esta sexta-feira. “O que temos hoje são mais fogos florestais e agrícolas, enquanto em 2017 tivemos mais fogos florestais e urbanos”.
O Presidente da República diz que “mudou muita coisa em relação ao passado, nomeadamente na estratégia de combate aos incêndios: até 2017 nós tínhamos um combate às frentes de fogo florestais, privilegiando a defesa da floresta; a partir daí, passámos a ter uma estratégia que privilegia a defesa das vítimas humanas, dos animais e do património em primeiro lugar”.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, é essa a estratégia que faz com que “no quadro do que existe até hoje, não há paralelo com o drama de 20217”, ressalvando que “ainda falta o resto de agosto, setembro e outubro”.
O Presidente defende ainda que, “passado este período”, seja feita uma “ampla e profunda reflexão” sobre prevenção e combate aos incêndios.