A editora Valer vai inserir no seu portfólio mais dez títulos de obras inéditas selecionacdas na segunda edição do concurso literário Frauta de Barro 2025/2026.
As inscrições, somente pelo formato on-line, estão abertas desde o dia 24 e se encerrarão em 1º de outubro.
Os premiados terão suas obras publicadas e colocadas no mercado livreiro por meio das redes de distribuição física e virtual da editora.
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O edital com as regras e informações sobre o concurso estão disponíveis no Portaldolargo (https://portaldolargo.com.br/), mídia especializada em cultural.
Os interessados podem se inscrever nas seguintes categorias: romance/ficção, poesia, coletânea de contos, contos, biografia, ensaios, crônicas, infanto-juvenis e livros fotográficos.
O editor da Valer, Isaac Maciel, esclarece que o concurso é custeado pela própria editora e tem por finalidade publicar obras inéditas que sejam relevantes para a renovação e valorização da literatura brasileira amazônica.
Trata-se, segundo o editor, da abertura de oportunidade para inserção de novos escritores no mercado editorial brasileiro.
A qualidade das obras inscritas na primeira edição levou a editora aumentar o número de premiados de dez para vinte, um gesto de reconhecimento ao prestígio creditado pelos escritores ao concurso.
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“Frauta de barro”
O prêmio homenageia a renomada obra do poeta brasileiro Luiz Bacellar (1928-2012), nascido em Manaus, também autor de “Sol de feira” (1973), “Quatro movimentos” (1975), “O crisântemo de cem pétalas” (em parceria com Roberto Evangelista, 1985), “Quarteto” (1998), “Satori” (2000) e “Quatuor” (2005).
“Frauta de barro” é o livro de estreia de Bacellar, lançado em 1963, após conquistar o Prêmio Olavo Bilac, da Prefeitura do Rio de Janeiro, em 1959.
O livro, nos “Estudos de literatura do Amazonas” (Valer), de Tenório Telles e Antônio Paulo Graça, é destacado como imprescindível no reconhecimento do Clube da Madrugada, movimento artístico, literário e político que surgiu em Manaus, em 1954, com uma proposta estética inspirada no modernismo da chamada Semana de 1922.
“’Frauta de barro’ soa como um eco cortante a ferir a pele cinzenta do silêncio provinciano de nossa literatura; expande-se para além da contenção poética do seu autor, desarma as articulações discursivas e superficiais de nosso fazer literário” (Tenório Telles e Antônio Paulo Graça).
Variações sobre um prólogo:
“E mesmo que toda a gente
fique rindo, duvidando
destas histórias que narro
não me importo: vou contente
toscamente improvisando
na minha frauta de barro”.
Na foto (acima), Isaac Maciel, Gláucia Benchimol e Wilson Nogueira.
Foto: divulgação