A ex-CEO da ADOR, Min Hee-jin, compareceu novamente ao tribunal na sexta-feira (18) para a terceira audiência no processo de difamação de US$ 1,45 milhão (cerca de R$ 8 milhões) movido pela gravadora Belift Lab, uma subsidiária da HYBE.
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A agência é responsável por grupos de K-pop como ENHYPEN e ILLIT. O caso se concentra nas alegações públicas de Min de que Belift plagiou conceitos do trabalho dela e da ADOR com o grupo feminino NewJeans na promoção de ILLIT.
A Belift entrou com o processo em maio de 2024, acusando a ex-CEO de difamação e obstrução de negócios.
A gravadora argumentou que os elementos citados por Min — hanbok, coreografia e penteados — são amplamente utilizados no K-pop. Eles também observaram que a própria executiva havia enfrentado acusações de plágio durante a era “Ditto” do NewJeans.
Em resposta, a equipe jurídica de Min afirmou que, desde a estreia do ILLIT, fãs e críticos nacionais e internacionais apontaram consistentemente semelhanças entre os dois grupos, alegando que a semelhança era significativa demais para ser coincidência.
Eles também argumentaram que a HYBE iniciou uma auditoria interna anormal da ADOR logo após Min levantar essas preocupações, enquadrando a disputa atual como uma questão de difamação e interferência comercial, em vez de violação de direitos autorais.
O processo segue um desenvolvimento recente em 15 de julho, quando a polícia rejeitou a queixa criminal da HYBE contra Min por quebra de confiança, concluindo que não havia evidências de irregularidade.
No entanto, o conflito em curso entre as gravadoras HYBE e Min Hee-jin, que começou com uma auditoria interna da ADOR em 2024, permanece sem solução.
O NewJeans celebrará seu terceiro aniversário de estreia em 22 de julho, embora o grupo esteja atualmente em hiato.
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