O atleta, natural de Santo Tirso, estava a realizar um treino de rotina para o campeonato que começa a 31 de agosto, quando sofreu um acidente. À chegada ao local, os bombeiros encontraram o português já morto, segundo avança o portal “ouest france”. Depois de ter sido montado um perímetro de segurança no local, a investigação ficou sob a alçada da polícia aérea, que vai agora tentar determinar as causas do acidente.

De acordo com o presidente do clube ULM Sports & Loisirs de Chambley, Georges Humeau, não existia nenhuma “preocupação particular com o tempo” e a “hipótese de um erro de pilotagem não é a mais provável”, tendo em conta o “nível dos pilotos” presentes na competição. O dirigente afirma ainda que “as condições técnicas” e “o equipamento” foram verificados e que “talvez tenha sido um mal-estar” a provocar o acidente.

Eduardo Lagoa tinha mais de 30 anos de experiência
Foto: Eduardo Lagoa / Facebook

Augusto Coelho, amigo de Eduardo Lagoa, relata ao JN que o atleta era “muito experiente” e, com uma publicação no Facebook, relembra um “grande apaixonado e piloto de paramotor e parapente” que “dedicou a sua vida ao desporto que tanto amava”.

Eduardo Lagoa tinha mais de 30 anos de experiência e foi campeão nacional de parapente em cinco ocasiões, tendo estabelecido o recorde nacional também cinco vezes. Criou a escola de voo Flytime, no Montijo, onde residia atualmente, que oferece cursos, estágios e outras experiências.

O atual recordista nacional de paramotor 300km e selecionador nacional da modalidade, em entrevista à NIT, em 2024, afirmou que andar de paramotor é uma das “formas mais livres de voar”.