No dia, Daniel teve suporte de nutricionista e médico, mas não seguiu à risca as recomendações. “Quando eu tinha que comer, eu não comia. Quando eu tinha que tomar uma água, eu não tomava, porque eu achava que era chato na frente das pessoas. Acabou que por volta de meio-dia, no dia seguinte, eu comecei a ter uns sintomas”.
O músico fez um exame rápido e descobriu que estava com hipoglicemia, quando o nível de açúcar no sangue baixa drasticamente. “Eu voltei para o palco e comecei a chupar sorvete na frente de todo mundo. Mas foi punk. Foi realmente muito bacana como experiência de vida mesmo, assim, para levar para o resto dela”.
Em contato com o Guinness Book para saber se o recorde ainda pertence a Daniel, a instituição informou não monitorar mais esse recorde. O Guinness também não conseguiu localizar os arquivos a respeito, mas o fato foi amplamente noticiado no Brasil à época.
Prestes a completar 57 anos, Daniel diz que não sabe se “teria saúde” para realizar o mesmo hoje. Mas o músico, que se cuida bastante, considera os 56 anos “bem vividos” uma dádiva.
Diante de tantas coisas que a gente já viveu, né? Tantas experiências diferentes, a pandemia mesmo, onde tudo era incerto, ninguém sabia o que ia acontecer, se ia suportar tudo isso, enfim. Eu sou muito grato por tudo isso, de poder estar com saúde, estar saudável. Daniel
Além de cuidar da saúde com o apoio da esposa, Aline de Pádua, o músico também revela cuidados com a aparência. “Existe, graças a Deus, para estar melhor com relação à aparência, esses lasers da vida. Enquanto pessoa pública, você quer estar bem de alguma forma, não só da saúde, mas aparentemente também”.