O plano para conceber uma ligação urbana em Coimbra remonta a mais de três décadas. Em 1990, criava-se o primeiro projeto para o Metro Mondego, uma rede de metropolitano ligeiro de superfície que abrange os municípios de Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã.

Após avanços e retrocessos, que duraram 30 anos, a proposta ferroviária, com 42 quilómetros de extensão, conhecida atualmente como Metrobus, ressurgiu em 2020, integrada no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM).

Este ano, já chegou a Coimbra uma frota composta por 35 autocarros elétricos articulados, com aproximadamente 19 metros de comprimento. Também a Avenida Central sofreu intervenções para receber o tão aguardado Metrobus, transformando a rua na nova Avenida D. Sesnando Davides, em homenagem ao primeiro Governador da cidade, que viveu no século XI.

Com arranque marcado para o quatro trimestre do ano (a partir de outubro), entre Serpins (Lousã) e a Portagem (Coimbra), a Metro Mondego anunciou, há dois meses, que este verão seria possível viver uma “primeira experiência” do novo sistema de mobilidade.

Depois da demonstração do Metrobus, com viagens gratuitas, no início do mês, entre Miranda do Corvo e Lousã, chega mais uma viagem (sem qualquer custo), este fim de semana, 22 e 23 de agosto. Desta vez, os veículos vão fazer o percurso entre a Portagem e o Vale das Flores, parando, ainda, nas estações do Parque, Colégios, Arregaça, Norton de Matos, São José, Solum, Fernando Namora e Casa Branca.

Com capacidade para transportar até 136 pessoas, incluindo passageiros com mobilidade reduzida, as viagens partem de 15 em 15 minutos, entre as 10 e as 19 horas.

“Está é, assim, uma excelente oportunidade para fazer uma primeira viagem, gratuita, em condições já muito próximas das que vão caracterizar o sistema quando entrar em exploração comercial”, garante a Metro Mondego.

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