Escultura com cerca de 11 metros de Marielle Franco será inaugurada na Uerj
– Reprodução / Agência Brasil

Escultura com cerca de 11 metros de Marielle Franco será inaugurada na Uerj
Reprodução / Agência Brasil

Publicado 27/07/2025 12:29

Rio – Nesta segunda-feira (28), a escultura ‘Marielle Franco – Corte Seco’, do artista Paulo Nazareth, será instalada na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). 

A inauguração será às 10h30, um dia após a data de aniversário da vereadora, assassinada em 2018 juntamente com o seu motorista, Anderson Gomes. Ela completaria 46 anos neste domingo (27). Os pais, a filha e a irmã da homenageada, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, estarão presentes no evento.

Para Luyara Franco, filha da vereadora e agora diretora-executiva do Instituto Marielle Franco, a homenagem é importante para reafirmar a memória da sua mãe. “Esta escultura na Uerj simboliza que Marielle segue presente, multiplicando seu legado para que justiça, democracia e direitos sejam realidade para todes”.

Neste domingo (27), também acontece a XI Marcha das Mulheres Negras do RJ, em Copacabana, na Zona Sul, e às 16h uma missa em homenagem ao aniversário de Marielle na Capela do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, em Botafogo.
Sobre a obra

A escultura faz parte da série ‘Corte Seco’, de Paulo Nazareth, que retrata figuras negras em grandes dimensões. A obra foi criada em 2021 para a 34ª Bienal de São Paulo, é feita de madeira, metal e alumínio, com cerca de 11 metros de altura, e ficará com a universidade em regime de comodato por um ano inicialmente.

Relembre o caso

A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em 14 de março de 2018, na Região Central do Rio de Janeiro. Eles foram alvo de tiros disparados de um veículo em movimento contra o carro em que estavam.

Segundo a denúncia da PGR, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) agiu junto com seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, para planejar a morte de Marielle.

A motivação seria a atuação da vereadora contra a grilagem de terras em áreas controladas por milícias na Zona Oeste.