A culpa é do ciclone pós-tropical ERIN, que se encontra a oeste do arquipélago dos Açores, em deslocamento para nordeste, prevendo-se que permaneça quase estacionário a oeste das ilhas Britânicas até ao final da próxima semana. “O campo de vento muito forte associado a este sistema irá gerar ondulação no Atlântico Norte, que se irá propagar e chegar a Portugal continental a partir de dia 26”, explica o IPMA em comunicado.
O instituto salienta “os valores muito elevados do período de pico, esperados entre 15 a 20 segundos, o que se traduzirá em ondas muito energéticas e com volume de água elevado, aumentando significativamente o risco de fortes correntes de retorno junto à costa”. Na maré cheia durante a tarde, conjugada com uma amplitude de maré previsivelmente elevada, várias praias poderão ficar sem areal disponível, tendo o IPMA emitido avisos amarelo de agitação marítima para a costa ocidental.
Derivado à ondulação ter uma direção de noroeste, a costa sul do Algarve não ficará tão exposta a esta situação, prevendo-se ondas de sudoeste até 1 metro. A ondulação manter-se-á forte na costa ocidental ao longo da semana, com alturas significativas entre 2 a 3 metros.
Esta situação é pouco frequente nos meses de julho e agosto.