“O Partido Socialista esteve no poder até 2024 e viram-se poucos resultados. Este Governo está manifestamente mais determinado na ação. Temos mais meios utilizados no combate, mais aviões, mais operacionais no terreno”, afirmou o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, admitindo contudo que o Executivo poderia ter feito mais, sendo este um trabalho de longo prazo.

Castro Almeida assegurou que o executivo nunca subestimou este problema, precisando que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e a ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral, estão conscientes do risco “que houve e ainda há”.

Questionado se não deveriam ser retiradas consequências políticas desta situação, o ministro vincou que “o Governo tem de fazer o seu trabalho” e, para que isso aconteça, precisa de tempo.

Sobre o que aparenta ser um “desaparecimento” de Maria Lúcia Amaral, Castro Almeida garantiu que a ministra tem “estado a trabalhar muito”.

Relativamente aos prejuízos causados pelos incêndios, o ministro disse ainda não ser possível calcular um número exato, tendo em conta que ainda está a ser feito um levantamento.

Contudo, tendo por base os contactos que tem feito com os autarcas, afirmou que o prejuízo será muito mais elevado do que aquele que foi registado no ano passado.

Segundo os dados avançados pelo governante, em 2024 os prejuízos que foram objeto de indemnização pelo Estado foram inferiores a 100 milhões de euros.


c/ Lusa