Com a temporada de 2025 a entrar na reta final, o mundo de competição de motociclismo está com rumores sobre o mercado de pilotos, quer seja no MotoGP ou no WSBK, ao rubro. Uma das grandes incógnitas para o próximo ano reside no WSBK, onde a BMW prepara uma reestruturação após a saída de Toprak Razgatlıoğlu, que fará a sua tão esperada estreia no MotoGP com a Pramac Yamaha.

A marca bávara já anunciou oficialmente Danilo Petrucci como reforço para o seu projeto de fábrica, mas há dúvidas se irá colocar uma ou duas motos em pista na próxima temporada. Mesmo assim, a possível existência de uma segunda vaga abre várias possibilidades — e Miguel Oliveira é, segundo várias fontes, um dos nomes mais mencionados nos bastidores.

O piloto português, cujo contrato com a Prima Pramac Yamaha expira no final de 2026 dependendo do desempenho do piloto português, continua a ser uma peça valiosa no mundo das corridas de motos. A sua experiência, consistência e versatilidade tornam-no atraente não só para as equipas de MotoGP, mas também para os fabricantes de WSBK. De acordo com a imprensa especializada, a BMW e a Yamaha têm o nome de Oliveira no topo das suas listas de potenciais contratações.

No entanto, o próprio piloto de Almada parece não ter fechado as portas para permanecer no paddock do MotoGP. Vários rumores apontam para um possível papel como piloto de testes, seja com a Yamaha — que se prepara para um forte regresso ao topo do campeonato — ou com a própria Aprilia, com a qual Oliveira mantém uma boa relação.

Mesmo assim, a possibilidade de uma mudança para o WSBK continua viva. Com a Ducati aparentemente já bem servida e a Yamaha ainda em processo de reestruturação, a BMW poderia representar a alternativa mais sólida para Oliveira se o seu futuro não estiver na grelha do MotoGP em 2026.

A saída de Toprak deixa um vazio que será difícil de preencher. O turco não só trouxe vitórias e pódios para a marca alemã, como também elevou o nível competitivo do projeto. A chegada de Petrucci garante continuidade em termos de experiência, mas a BMW sabe que precisará montar um projeto sólido para permanecer entre os protagonistas da categoria.

Se optar por manter duas motos, a escolha do segundo piloto será decisiva. E é neste contexto que nomes como Miguel Oliveira ganham peso — não só pela sua velocidade, mas também pela sua maturidade técnica, capacidade de desenvolvimento e perfil internacional.