Um amplo projeto vem sendo desenvolvido em Bataguassu para enfrentar o Aedes aegypti e as doenças que ele transmite — Dengue, Zika e Chikungunya. A proposta reúne a capacitação dos agentes de Endemias, a implantação de métodos modernos de monitoramento e atividades educativas em instituições de ensino e projetos sociais, envolvendo diferentes faixas etárias e setores da sociedade.

Na última semana, a equipe de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), esteve na  cidade de Santa Rita do Pardo/MS participando de uma capacitação sobre o uso de ovitrampas, armadilhas que coletam ovos do mosquito e ajudam a mapear áreas de risco antes mesmo da proliferação. A estratégia traz agilidade ao trabalho da vigilância epidemiológica, permitindo ações preventivas mais eficientes.

Ao mesmo tempo, o município tem intensificado o trabalho de conscientização em escolas e projetos. Somente em agosto, foram alcançadas mais de 250 crianças com palestras, oficinas lúdicas e a formação de agentes mirins, realizadas no Instituto Mirim, no Projeto Bombeiros do Amanhã e nas unidades da Cáritas. Nessas ações, os estudantes receberam orientações práticas sobre eliminação de criadouros, prevenção contra o mosquito-palha (transmissor da Leishmaniose) e participaram de atividades que culminaram na entrega de certificados.

Responsável por conduzir essa frente educativa, o agente de Endemias da SEMSA André Menezes destacou a importância de ampliar o alcance das ações e a intensificação das atividades que possam alcançar o maior número de crianças de Bataguassu, tornando-as agentes multiplicadores no combate à Dengue dentro de suas famílias.

As próximas etapas já estão programadas: a equipe de Endemias realizará palestras na APAE, além de outros encontros que estão sendo agendados em instituições do município. Mais que um conjunto de medidas pontuais, o projeto mostra como ciência, educação e mobilização social podem caminhar juntas para proteger a saúde da população e reduzir os riscos provocados pelo mosquito.