O futuro de Conrad Harder estava dependente do Sporting garantir o substituto do dinamarquês e uma vez acordada com o Panathinaikos a transferência de Fotis Ioannidis, o tema do avançado nórdico volta à mesa do leão. O Milan, é certo, saiu de cena. Mas o Rennes, que nunca desistiu de todo, quando soube que os italianos tinham deixado cair a transferência logo voltou a considerar o leão. E quer fechá-lo agora e de vez.
Milan e Sporting tinham acertado acordo para a transferência de Conrad Harder de Alvalade para San Siro logo no domingo. 23 milhões de euros mais três milhões em bónus mediante objetivos foram os valores definidos e os de Milão aceitaram receber o atacante só depois de os leões garantirem o seu substituto. A demora para que isso acontecesse e exigências do empresário de Harder fizeram-nos desistir da operação antes de Ioannidos ter o destino traçado para Alvalade.
Antes do Milan, Harder teve tudo certo para rumar ao Rennes. Eram cinco anos de contrato, um vencimento três/quatro vezes superior ao que aufere em Alvalade e a vantagem no campo desportivo de poder ter mais hipóteses de titularidade nos franceses. A escolha foi pela equipa da Ligue 1. Depois parecia que o futuro do jogador iria continuar na Serie A mas agora Harder poderá mesmo rumar ao clube que mais desejava.
O Rennes negoceia Lucas Stassin com o Saint-Étienne mas quando soube da desistência do Milan voltou-se também outra vez para Harder. E prepara-se para voltar a tentar contratar o leão, sendo que com os verdes e brancos o entendimento estava também encaminhado e pelos mesmo valores que levariam o jogador para Itália.
Só que o empresário Ibrahim Tasci, que complicou com o Milan, também já tinha complicado a operação antes com o Rennes, fazendo exigências milionárias de última hora, e está agora outra vez a colocar entraves, pois avisa os leões de que pode ter novas propostas de Inglaterra e Alemanha.
Apesar disso, o Rennes está empenhado e volta agora a ser o destino mais possível para Conrad Harder, que nesta altura tem em Alvalade à sua frente na hierarquia dos avançados o colombiano Luis Suárez e o grego Ioannidis, que chega este fim de semana a Lisboa.
Contratado por 19 milhões de euros ao Nordsjaelland, da Dinamarca, no verão passado – na altura a segunda maior aquisição da história do Sporting, só atrás dos 20 milhões de euros, mais €4 M por objetivos, que foram pagos ao Coventry por Gyokeres e agora também ultrapassada pelos 22,1 milhões, mais possíveis €5 M em bónus, da aquisição de Luis Suárez ao Almeria e pelos 22+3 de Ioannidis –, Harder, agora com 20 anos, foi o suplente de Gyokeres em 2024/2025 e já esta época foi titular na Supertaça (0-1 com o Benfica) mas com a chegada de Suárez começou os jogos do campeonato com Casa Pia (2-0), Arouca (6-0) e Nacional (4-1 e um tento do nórdico) no banco de suplentes.
O dinamarquês tem contrato com os verdes e brancos válido até junho de 2029 e cláusula de rescisão de 80 milhões de euros.